O vinho tinto é uma fonte rica em antioxidantes, e em doses moderadas traz efeitos benéficos não só para o coração. Ele é rico em polifenóis, especialmente resveratrol, antocianinas, flavonóides e tirosol, que estão também presentes no azeite de oliva extra virgem. A presença destas substâncias torna o vinho tinto uma bebida saudável, com consideráveis efeitos benéficos sobre doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Em doses moderadas melhora a fluidez do sangue, reduz o risco de formação de coágulos sanguíneos, neutraliza a oxidação colesterol LDL favorecendo a tonicidade dos vasos sanguíneos, aumenta os valores de colesterol de HDL e ainda possui uma ação anti-inflamatória.
E ai vem àquela pergunta na nossa cabeça…
Qual é o consumo diário recomendado para esses efeitos benéficos?
Sendo uma bebida alcoólica, o vinho deve ser consumido com moderação para aproveitar ao máximo seus efeitos benéficos. De acordo com as instituições, a dose diária de álcool que uma pessoa saudável pode ingerir, sem incorrer em danos graves não pode ser determinada por regras rígidas, as variáveis são numerosas, pois o que é considerado uma dose moderada para um indivíduo pode ser excessivo para outro.
O consumo diário de vinho tinto recomendado pelo INRAN, que é o Instituto Nacional de Pesquisas da Nutrição, um órgão do governo italiano, é de: duas ou três taças para os homens, e de uma ou duas taças para as mulheres.
A quantidade indicada, para ser consumido durante as refeições, deve ser entendida como a quantidade máxima para que possa trazer benefícios para a saúde, mais do que a quantidade indicada pode ser prejudicial.
Algumas informações que devemos estar atentos:
Beber com moderação certamente significa beber pouco, e é aconselhável evitar beber seguidamente, permitindo assim que corpo metabolize o álcool ingerido.
Quem toma medicação deve consultar sempre o seu médico sobre a ingestão de álcool.
A concentração de álcool no sangue depende de muitos fatores: da quantidade de álcool ingerida (melhor junto as refeições que em jejum), da composição do organismo, do peso, da quantidade de água corpórea, do sexo, de fatores genéticos e do metabolismo individual.
As mulheres, que normalmente pesam menos que os homens, possuem uma menor quantidade de água corporal e, portanto, são mais vulneráveis aos efeitos do álcool, metabolizando de forma mais lenta.
As pessoas obesas possuem um risco maior de terem problemas com a ingestão de álcool, pois o mesmo promove o aumento dos triglicerídeos e o ácido úrico no sangue, fica muito mais difícil para o fígado eliminar o álcool ingerido.
Fontes: INRAN - Linee guida per una sana alimentazione italiana. Revisione 2003